Mulheres empreendedoras 

Ana Virgínia Santos, 39 anos, moradora de Valverde, Nova Iguaçu, é artesã e responsável pelo Coletivo Dona Onça, que reúne empreendedoras sustentáveis. Ana explica que o nome Dona Onça foi dado porque ela era tida como brava, “não por qualquer motivo, mas pela necessidade de se impor e mostrar sua existência”. (Mulheres que Inspiram, p.19, 2022)

Como a Ana, muitas mulheres tornam-se empreendedoras por necessidade e sobrevivência. No Brasil, a maioria dos domicílios é chefiada por mulheres e de cada 10 mulheres chefes de família, 6 são negras. De acordo com o boletim do Dieese (2023), o dado vem acompanhado da desigualdade salarial e de postos no mercado de trabalho, desemprego e subemprego. Apesar disso, é inquestionável que os efeitos da força produtiva da mulher são fundamentais para a sobrevivência e manutenção das famílias. Mulheres empreendedoras inspiram outras mulheres a buscar saídas para geração ou complementação de renda.

Mulheres que Inspiram

A Assessoria e Planejamento para o Desenvolvimento – Asplande atua na inclusão socioeconômica de mulheres moradoras das periferias. A instituição atua desde 1992 e atende anualmente cerca de 1.000 mulheres. Conheça a coletânea Mulheres que Inspiram, que fazem parte da Rede Cooperativa de Mulheres Empreendedoras da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e atuam em diversos tipos de negócios. 

Leia aqui essas histórias inspiradoras de mulheres que empreendem e brilham!

Mulheres que Inspiram Volume 1

Mulheres que Inspiram Volume 2 

A força da mulher negra latino-americana e caribenha

Para dar visibilidade à luta e à resistência das mulheres negras, latino-americanas e caribenhas, foi instituída pela ONU a data de 25 de julho. O dia é um símbolo da defesa de direitos das mulheres e um alerta para a exploração, opressão e racismo. No Brasil, a data também é uma homenagem à Tereza de Benguela, líder quilombola do século XVIII. Conhecida como “Rainha Tereza”, ela foi a líder política e militar do Quilombo de Quariterê.

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